Kitesurf e mentalidade de risco calculado formam uma combinação poderosa para quem quer crescer na vida sem se jogar em apostas cegas. De acordo com Ian Cunha, o mar é um bom espelho das decisões difíceis: ele não perdoa descuido, mas recompensa quem observa bem o cenário, entende seus limites e escolhe a hora certa de acelerar. No kitesurf, assim como nos negócios e na carreira, o desafio está em equilibrar coragem e prudência, tomando decisões rápidas, com pés no chão e olhar firme no horizonte.
Continue a leitura e descubra como levar essa mentalidade do mar para suas escolhas diárias, assumindo riscos com consciência e avançando com segurança rumo aos seus objetivos.
Kitesurf e mentalidade de risco calculado: ler o vento antes de se lançar
No kitesurf, ninguém entra na água simplesmente porque “deu vontade”. O praticante analisa vento, corrente, espaço disponível, equipamentos e nível de habilidade antes de dar o primeiro passo. Como elucida Ian Cunha, essa leitura de contexto é exatamente o que falta em muitas decisões impulsivas do dia a dia, em que as pessoas se deixam levar pela empolgação ou pelo medo de ficar para trás. Risco calculado significa olhar o cenário com calma, entender variáveis e assumir apenas aquilo que você tem condição real de sustentar.

Essa mentalidade vale para escolher um novo projeto, mudar de carreira ou investir dinheiro. Em vez de apostar tudo de uma vez, o profissional que aprende com o kitesurf testa, ajusta e expande com consciência. Ele define limites claros de perda aceitável, estabelece objetivos concretos e cria planos de contingência, como quem escolhe a vela ideal para o vento de hoje. Assim, o risco não desaparece, mas se torna administrável, reduzindo a chance de quedas desnecessárias.
Decisões rápidas e disciplina em movimento
Dentro da água, o tempo de reação é curto: o vento muda, a maré sobe, outro kitesurfista cruza o seu caminho. Para Ian Cunha, esse ambiente ensina algo essencial para qualquer liderança ou carreira: rapidez de decisão não é sinônimo de impulsividade, e sim de preparo prévio. Quem treinou cenários, praticou manobras e conhece seus equipamentos responde com agilidade porque já sabe o que precisa fazer, sem entrar em pânico. A decisão parece instantânea, mas foi construída com horas de prática silenciosa.
Na vida profissional, isso se traduz em estudar o mercado, dominar ferramentas, entender processos e ter clareza de prioridades antes da crise. Quando surge uma oportunidade ou um problema urgente, a pessoa preparada reage com firmeza, enquanto os demais ainda estão tentando entender o que está acontecendo. A disciplina em treinar “em mar calmo” é o que permite decisões seguras “em mar agitado”.
Pés no chão, olhar no horizonte
Quem pratica kitesurf sabe que é preciso olhar para frente, mas sentir o próprio corpo e o equipamento o tempo todo. Assim como evidencia Ian Cunha, viver apenas de grandes visões e frases motivacionais, sem atenção ao que está acontecendo agora, é convite ao tombo. Pés no chão significam reconhecer limites físicos, emocionais e financeiros, ajustar metas à realidade e respeitar o próprio ritmo de evolução. Não se trata de ser conservador demais, mas de crescer com consistência, sem se iludir com atalhos.
Ao mesmo tempo, o olhar no horizonte impede que você fique preso a microproblemas, esquecendo o porquê de estar ali. Em projetos, negócios ou decisões pessoais de maior impacto, essa postura ajuda a atravessar fases turbulentas sem abandonar o plano a cada onda maior. O segredo está em alinhar pequenos ajustes diários à direção maior que você escolheu para sua vida, tal como o kitesurfista que corrige o ângulo da prancha, mas não perde o foco do ponto para onde quer navegar.
Leve a mentalidade do kitesurf para suas escolhas de vida
Em resumo, kitesurf e mentalidade de risco calculado mostram que coragem não é ausência de medo, e sim a decisão consciente de agir apesar dele, com preparo e responsabilidade. Como demonstra Ian Cunha, ler o contexto, treinar cenários, tomar decisões rápidas com base em fundamentos e manter o equilíbrio entre pés no chão e olhar no horizonte são atitudes que valem tanto na água quanto em qualquer trajetória profissional ou pessoal.
Autor: Fred Delgadillo